quarta-feira, 11 de maio de 2011

Reflexão sobre Avaliação

Segundo Luckesi “A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas”. É aí que entram nossos questionamentos diante de tantas e constantes contradições que nos são passadas e revividas a cada momento na educação atual.
Cabe ao educador uma reflexão crítica sobre sua prática, rever mudanças, resistências, dificuldades e tomar decisões que levem seus alunos a uma avaliação que realmente seja para aprender a aprender. Lembrando sempre que educar é ensinar o encanto da possibilidade.
Portanto, a avaliação que interessa tem que estar comprometida com a educação para todos, incluindo os educandos e não os excluindo. Contribuindo assim na relação pedagógica democrática, a qual ajuda o educando a aprender e o professor a ensinar.
Percebe-se que ao avaliar o professor necessita de replanejar a sua ação, favorecendo o auto-conhecimento do educando e só assim estará contribuindo para que ele, o educando, se torne o sujeito do seu processo de aprendizado.
A avaliação deve ser como uma lente que permite uma visão cada vez mais detalhada sobre o processo de ensinar e aprender.

Plano de Aula

CONTEÚDO
O tratamento da água e sua importância ambiental.

Tempo estimado: 8 aulas de 50 minutos.
Público alvo: Alunos do 7° ano do Ensino Fundamental.
Disciplinas: Ciências e Geografia.

OBJETIVOS
- Perceber que a água própria para o consumo deve ser obtido em estações de tratamento apropriados para esse fim;
- Identificar as etapas do tratamento de água e os tipos de separação de misturas empregados;
- Entender que o tratamento de água  envolve processos físicos e químicos;
- Compreender a importância ambiental do tratamento de água e do consumo consciente da água potável.

METODOLOGIA
- Apresentação do assunto com questionamentos aos alunos sobre o assunto que será tratado, buscando observar os seus conhecimentos prévios.
- A partir da conversa inicial disponibilizar texto para leitura compartilhada destacando a importância do tratamento de água nas cidades para que a população tenha acesso à água potável.
- Demonstração e explanação de um esquema ilustrando as etapas do funcionamento de uma estação de tratamento de água.
- Exibição e discussão de um vídeo, que apresenta as etapas do processo de tratamento de água que acontece em uma ETA em São Paulo.
- Pesquisa dirigida sobre importância ambiental do tratamento de água e do consumo consciente da água potável, em pequenos grupos, onde os alunos terão acesso a internet no Laboratório de Informática Educacional.
- Socialização da pesquisa realizada pelos alunos no Laboratório de Informática Educacional através de debate realizado em sala de aula.
- Visita a estação de tratamento de água da cidade de Rubiataba a fim de que os alunos possam verificar pessoalmente como acontece o processo, ampliando a compreensão das etapas e o envolvimento de processos físicos e químicos.
- Orientação aos alunos para registrarem todas as etapas de tratamento da água para discussão posterior em sala de aula e esclarecer as dúvidas que surgirem.
- A visita será fotografada em diferentes momentos e posteriormente será montado um painel e postado no blog da escola para divulgar o estudo deste conteúdo para a comunidade escolar.
- Aplicação de atividades escritas em sala abordando o assunto estudado.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Data show, texto xerocopiado, laboratório de informática, câmera fotográfica, quadro giz, ETA de Rubiataba, recursos humanos (professores, alunos, técnico da ETA).

AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Serão utilizados como instrumentos avaliativos as atividades escritas, o painel, os registros, a pesquisa, as discussões e a participação individual e coletiva nas socializações dos assuntos propostos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.

CRUZ, José Luiz Carvalho da. org. Projeto Araribá: Ciências (obra coletiva). São Paulo: Moderna, 2006.

Tratamento de água: Sabesp. Disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=P2ShcHsEGts>.  Acesso em 07/05/2011.

Bullying Não!


O bullying é um problema mundial, ocorrendo em toda e qualquer escola (primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana). É uma atitude REPETIDA de um aluno contra o outro e só acontece quando quem o pratica tem mais PODER do que quem sofre.
Portanto, se você se desentender com seu amigo de vez em quando, discutir com um colega por causa de uma brincadeira, ou deixar de falar com uma amiga por alguns dias, isso não é bullying!
Todos os alunos, de alguma forma, estão envolvidos com o bullying em suas escolas. Eles estão entre os que praticam atos de bullying, os que são alvos de bullying, ou entre aqueles que são obrigados a conviver em um ambiente onde há bullying.
Os meninos estão mais envolvidos com o bullying do que as meninas, tanto adotando essa prática (como autores) quanto sofrendo as suas consequências (como alvos de bullying). Geralmente, os estudantes de séries iniciais são mais vitimizados.
Quando não há uma atitude de prevenção e combate ao bullying, o ambiente escolar tornar-se totalmente contaminado. Todos os alunos são afetados negativamente, inclusive as testemunhas, causando ansiedade e medo. Alguns alunos até se tornam autores de bullying, quando percebem que este comportamento agressivo não está trazendo nenhuma consequência para quem o pratica.
Quem pratica bullying poderá levar para a vida adulta o comportamento agressivo, reproduzindo as atitudes anti-sociais sobre a família (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
As medidas adotadas pela escola para o controle do bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não-violência na sociedade.
A criança ou adolescente que é alvo de bullying, dependendo de suas características individuais e sua relação com o meio social, em especial a família, poderá não superar o trauma sofrido na escola. Poderá crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se um adulto com sérios problemas de relacionamento. Poderá assumir também, um comportamento agressivo, ou tender à depressão. No trabalho, poderá sofrer ou praticar o bullying.
Todas as crianças e adolescentes tem o direito de estudar em uma escola onde, além de um bom aprendizado, possam conviver em um ambiente sadio, onde exista amizade, solidariedade e respeito às características pessoais de cada um.
Para mais informações:


terça-feira, 10 de maio de 2011

Os setes saberes necessários à educação do futuro – Edgar Morin

Os sete saberes necessários à educação do futuro não se concentram em um segmento específico da educação, ou seja, trata da lacuna que existe em todos os níveis.
O primeiro diz respeito ao conhecimento, tendo em vista que não há aprendizagem sem que antes aconteça o conhecimento.
O segundo refere-se ao conhecimento que é pouco interessante aos que dele se apropriam. Pensamos que, neste caso, seja fora do contexto do aluno, que não atribua significados as suas necessidades. O que temos é um ensino fragmentado por disciplinas.
O terceiro saber necessário a educação do futuro é a identidade do ser humano. Este pensamos que esteja intimamente relacionado ao segundo, pois se nossas identidades não são respeitadas, teremos dificuldades de assimilar o conhecimento. Faz-se necessário entender toda nossa diversidade, particularidades e diversidade cultural.
O quarto saber refere-se à compreensão humana e nos mostra que devemos compreender não só aos outros, mas antes a nós mesmos, pois à medida que nos compreendemos facilitamos nossa compreensão em relação às outras pessoas.
O quinto aspecto é a incerteza. Esta diz respeito às capacidades humanas de produção do conhecimento sem a plena convicção do sucesso. É importante, pois se assim não o fosse, muitos experimentos não teriam saído do papel. A incerteza nos possibilita refazer o que nos propusemos a fazer e corrigir possíveis erros.
Sexto e sétimo saberes – ensinar a compreensão e a ética do gênero humano – integração. Pensamos que ambos se completam e interagem entre si.

Aprender a conviver

Documentos oficiais da Educação Brasileira - PCNs

Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem um referencial de qualidade para a educação nos Ensinos Fundamental e Médio em todo o país, elaboradas pelo Governo Federal. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, referenciais para a renovação e reelaborarão da proposta curricular, enfatizam a importância de que cada escola formule seu projeto educacional, compartilhado por toda a equipe, para que a melhoria da qualidade da educação resulte da co-responsabilidade entre todos os educadores. Sendo uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e expor ideias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCNs não são regras, mas um pilar para transformar objetivos, conteúdo e didática do ensino.
Dada a abrangência dos assuntos abordados e a forma como estão organizados, os Parâmetros Curriculares Nacionais podem ser utilizados de acordo com a necessidade de cada realidade e de cada momento.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais auxiliam o professor na tarefa de reflexão e discussão de aspectos do cotidiano da prática pedagógica, a serem transformados continuamente pelo professor, a fim de garantir que sejam respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas no processo de construção da cidadania, objetivando uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos.